Casal Run...

Durante nossa (minha esposa e eu) passagem por BH para participação na Golden Four Asics ela deu uma volta na Feira Hippie no centro de Belo Horizonte e encontrou essas duas peças que creio que irão interessar muito corredor, principalmente aos casais!!

Entrei em contato com o vendedor e ele me falou que aceita encomendas e que envia pelos correios sem problemas, inclusive enviando fotos antes para os interessados. Como o processo é artesanal você sempre vai ter a sua peça exclusiva em casa. Achei-os muito bem feitos e ficam bem legais na decoração da casa. Ele também tem lá "bonequinhos" representando tudo que é tipo de profissão, então os corredores podem ficar a vontade para arrumar o seu bonequinho de corredor, e também um outro para sua "segunda" profissão!! ;-)


Para quem gostou, seguem os contatos do vendedor:

Reciclarte - Elton Antonio de Souza  

E-mail: reciclarte@ig.com.br

Fone: (31) 9103-9417 / 3599-6179 

Acho que vale ressaltar que não tenho qualquer associação com o vendedor e estou divulgando aqui somente porque achei que teria muita gente interessada e que poderia ajudar dessa forma alguém que faz um trabalho bem legal de arte.


Ah sim, como sei que vão perguntar. Cada uma destas peças custou R$ 30,00. Os preços são variados dependendo do tamanho e quantidade de detalhes.


[]´s

Golden Four Asics - BH

Golden Four Expo

A experiência da prova já começa no dia anterior com o Golden Four Expo que aconteceu no hotel Ouro Minas, praticamente em frente ao Minas Shopping.

Minha esposa e filha e o Hotel Ouro Minas ao fundo

Chegamos por volta das 12h. Estava tudo muito bem organizado. Praticamente não encontrei filas para a retirada do kit. Como sou terrível para fisionomias, minha estratégia foi já ir com o manto sagrado dos Twittersrun para que as pessoas que fazem parte do grupo se sentissem a vontade para chegar e conversar. Deu certo, já enquanto esperava para pegar os kits encontrei com o Cássio Politi (@cassiopoliti).

Cassio Politi e eu na Golden Four Expo - BH

Logo saindo dos kits dei de cara com o Giordano(@giordanoat) e o Léo Mesquita (@vivoparacorrer). E ficamos batendo papo enquanto fomos para a fila para personalizar as camisas.

Esse foi o único local onde houve um pouco de espera. Deu pena do pessoal que estava trabalhando lá pois estava pegando um solzinho bom no local. Após a rápida espera as camisas ficaram prontas.

Com as camisas prontas fomos para a fila do almoço, mas também não esperamos nada. O almoço estava excelente. Três opções de massas, três opções de molho, várias opções de salada, sobremesa, bebidas. As porções estavam mais do que generosas, acho que todo mundo saiu satisfeito. Até minha filha que não é muito chegada a massa mandou ver.

Enquanto estávamos almoçando, começou a palestra com o Wanderlei Oliveira (@wander_olive), Heleno Fortes e mediação do Cássio Politi. Os dois responderam várias perguntas enviadas pelos twittersrun e deram dicas preciosas para a prova.

Wanderlei Oliveira

Heleno Fortes

Cássio Politi

Pergunta do Antônio Claret, amigo Twittersrun

Pergunta da Carol, amiga Twittersrun

Enquanto a palestra foi acontecendo, vários amigos twittersrun foram chegando. Não vou citar aqui todos com medo de deixar alguém de fora!! :-) Abaixo algumas fotos.

Taís Tomita (@taistomita)

Márcio (@marcioamcabral) e família

Amigos Twittersrun

Mico Angelo, Taís Tomita e Harry (@blogdoharry)

Local do almoço

Filhota, Esposa, eu (@rodsmar) e Taís (@taistomita)

Giordano e Wanderlei

Turma reunida

Só os aerodinâmicos

A prova

Meu planejamento para a prova era pegar o #bondedocincao e tentar dar uma acelerada lá pelo km 18 para tentar fechar sub1:45. O #bondedocincao foi uma brincadeira que começamos no twitter para o pessoal que planejava correr no pace de 5:00/km durante a prova. Muitas presenças ilustres no bonde do cincão. Nosso pacer seria o Iberê Dias(@iberedias). Meu melhor resultado até então para a meia maratona havia sido com pace de 5:10/km, mas algumas semanas atrás completei a 10 milhas da mizuno com pace de 5:00 e cheguei bem inteiro, então achei que daria para acompanhar o bonde do cincão até o final para a meia maratona.

Fui junto com o Giordano para o local da prova, e logo ao estacionar o carro já encontramos o Erik (ececconello).

Chegando para a G4

 Já na concentração antes da prova encontramos vários outros twittersrun. Depois de colocar o papo em dia, fomos para o local da largada.

Prontos para batalha!!

Olha eu aí.

Uma do Ismael (@icpn)

Posicionei-me junto ao pessoal do Bonde do Cincão. Estávamos o Antônio Claret, eu e um pouco mais a frente o pacer Iberê Dias e colado nele o Harry (@blogdoharry). Largada começou na hora e fomos embora no bonde. O Iberê foi um excelente pacer, ia dando dicas o tempo todo e orientando o pessoal (o que dava um certo desespero, você ali correndo concentrado para manter o ritmo, fazendo um certo esforço e o sujeito vai batendo papo e brincando... he he he). O Harry foi um capítulo a parte durante a corrida. Como sou novato nesse negócio, fui observando a postura dele durante a corrida. Impressionante em como ele vai atento a tudo e preocupado com quem está ao seu redor. Sinalizava cada buraco. Em um momento ele veio até mim e pediu o resto do gatorade que ainda tinha no copo. Em princípio achei que era para ele. Que nada, ele prontamente entregou ao outro pacer que deve ter perdido o ponto de hidratação por estar no meio do bonde. Aprendi muito acompanhando os dois durante boa parte da prova. Peraí, boa parte?? É, treino é treino e jogo é jogo. Deixa eu contar...

Acompanhei bem o bonde durante boa parte da prova, estava no mesmo ritmo e estava me sentindo bem. E assim foi até o km 12-13. Nesse ponto comecei a me sentir bem ruim e vi que estava fazendo muita força para manter o ritmo. Olhei para o relógio e vi que os bpm estavam muito altos para o ritmo em que estava. Ainda mantive o ritmo por mais um menos 1km acompanhando o bonde, mas chegando lá perto do km 14 achei realmente que iria quebrar de vez. Estava me sentindo muito mal. Muito, mas muito p... da vida resolvi baixar o ritmo e na hora comecei a pensar só em terminar a prova e já tinha abortado qualquer tentativa de tempo.

Do km14 ao 18-19 fui fazendo uma força absurda para continuar correndo em um pace de 5:30. Esse pace seria um ritmo confortável normalmente, mas parecia que eu estava subindo uma ladeira. Tive que fazer muita força para manter o ritmo e tentei desligar a cabeça e só correr.

Chegando ali pelo km19, o Helbert (foto lá embaixo) estava voltando correndo, chegou perto e me disse "opa, estava procurando o primeiro twittersrun que achasse para voltar junto". Eu já devia estar com uma cara de quase morto nessa hora. O que sei foi que a companhia do Helbert me ajudou MUITO no final. Ele veio me incentivando o tempo inteiro, dando dicas e o ritmo com muito custo foi melhorando nessa parte final da prova. Ele literalmente me puxou nesse trecho. Faltando uns 300m só ouço ele dizer "vai que é sua!!!". PQP, não sei de onde veio, mas tirei tudo o que tinha de força naquele final e cruzei a linha de chegada em um pace de 3:49min/km nesse sprint final.

Ao ver o tempo depois, vi que na minha marcação bateu 1:47:45, o que deu um pace médio de 5:05 resultando em uma melhora de 5 segundos no meu melhor resultado em meia maratona. Foi uma mistura de frustração e alegria. Frustração por não ter conseguido fazer o que tinha planejado, mas alegria por ter conseguido um melhor resultado mesmo com todos os problemas que tive durante a prova.

Depois da prova foi só alegria ao lado dos Twittersrun, como vocês podem ver nas fotos abaixo.

Giordano e Wanderlei

Juliano(@jota_gomes) e eu

Rafael(@rafildis) e eu

Benito (@benitoricoy) e eu

(@blognacorreria) e eu

Twittersrun - Só alegria

Harry (@blogdoharry) e eu. Harry corre muito!! :)

Iberê Dias (@iberedias) a locomotiva do #bondedocincao

Helbert, meu salvador no final da prova. E o cara ainda é Top100

Olha aí o Helbert, aka, salvador da pátria!!! :-)

Foi fácil, nem cansei!!! :-)

Giordano, Antônio, Mico

Apesar dos meus problemas durante a prova, a organização foi excelente. hidratação e isotônico a cada 3km. Placas indicativas nos locais corretos de cada quilômetro (no meu gps a prova cravou 21.16km). A largada foi organizada por pace e havia gente controlando tudo. Como já citei, pacers oficiais da prova para vários ritmos. Guarda-Volumes sem atropelos e filas. Enfim, TUDO muito bem organizado. Valeu muito a pensa ter participado e estou ansioso para participar da etapa em Brasília que promete ser a mais rápida. Quem sabe lá não consigo fazer a meta que tinha traçado para BH?

abraços e até a próxima...

O mistério do Km7 desvendado??? :-)

Outro dia jogando uma conversa fora no twitter (ou facebook, nem lembro mais) estava trocando umas palavras com o Alexandre Scaldaferri(@ascaldaferri) sobre algum assunto qualquer e lembro de comentar com ele que para mim o começo da corrida era desconfortável, mas que lá pelo km 7 do treino parecia que eu sintonizava um outro canal, vinha um bem estar e uma tranquilidade absurdas que duravam boa parte do treino. Sabem aquela sensação de "agora eu posso correr para sempre", então, exatemente isso. Até o momento eu considerava que essa sensação seria a bateria da endorfina chegando em full, mas aí folheando uma reportagem da revista O2 (@revistaO2) de julho entrei em contato com um termo que desconhecia nas corridas: STEADY STATE.

Você fica assim no steady state??? :-)

Citando a reportagem, "o steady state é, literalmente, um estado de equilíbrio, quando o corredor mantém uma frequência cardíaca controlada e constante, por longo período e, ao mesmo tempo, tem absorção de oxigênio igual ao consumo" e, segundo palavras do fisiologista Paulo Correia, citado na reportagem, "Esse quadro proporciona uma sensação ótima ao atleta. Parece que ele entra em transe, fica zem mesmo, para alguns é um êxtase". Fui lendo a reportagem e vendo a exata descrição do meu sentimento naqueles momentos dos treinos.

Fui olhar nos registros dos treinos que mantenho no excelente site Linha de Chegada (www.linhadechegada.com - @linhachegada) e vi que pelo meu histórico, eu chego no tal steady state com um pace entre 5:20 e 5:30 e BPM entre 150 e 160 e como falei anteriormente, lá a partir do km 7 do treino. Obviamente, esse pace mais confortável acaba aparecendo nos treinos de "longão" com distância acima dos 15km, no meu caso. Para outros tipos de treinos, intervalados, tiros, etc esse estado não aparece (aí o "barato" fica por conta da endorfina pós-treino!! he he he).

Como sou leigo, não posso afirmar com certeza que seja realmente isso que aconteça nos meus treinos, mas a descrição bate bastante com a sensação. De qualquer forma, é mais um termo que aprendo para entender melhor esse mundo da corrida.

E você? já experimentou a sensação??? Conte-me sua experiência... :-)

[]´s

Rodrigo Smarzaro (@rodsmar)

[review] Tênis Nike Lunarglide

Comecei há pouco tempo nas corridas e não tenho tanta experiência em modelos diferentes de tênis, então as opiniões que vou emitir aqui ainda não tem uma base de comparação com outros modelos e marcas, mas creio que podem ajudar quem deseja conhecer um pouco mais sobre os Nike Lunarglide´s.

Estes são os primeiros modelos de tênis de corrida que uso. Atualmente revezo meus treinos entre 3 pares que comprei em uma promoção pelo valor de R$ 249,00 cada um. Como não conhecia o modelo e não sabia se ia "casar" com meu pé. Primeiro comprei um par, e quando vi que ficou legal, encomendei logo os outros.

Até o momento já rodei um total de 1110 quilometros com os lunarglide. Foram 528 com o par1 (cinza/azul), 472km com o par2(cinza/vermelho) e mais 110km com o par3 (cinza/azul).Seguem algumas fotos do estado atual deles. Estão na ordem de uso, da esquerda para a direita, par1, par2 e par3, respectivamente.

Nike Lunarglide - par1, par2 e par3

Nike Lunarglide - par1, par2 e par3(mais a frente)

Nike Lunarglide - desgaste na sola

Nike Lunarglide - desgaste na sola (528km rodados)

Nike Lunarglide - desgaste na sola(472km rodados)

Nike Lunarglide - desgaste na sola(110km rodados)

Nike Lunarglide - Situação geral

Nike Lunarglide - Situação geral

Não vou falar aqui de características técnicas do tênis, para isso eu deixo o seguinte vídeo explicando um pouco de sua construção.

Quero passar aqui a experiência e impressões que tive com o uso do tênis. Em primeiro lugar, logo que abri a caixa e o peguei na mão fiquei impressionado em como é leve e logo fui colocar no pé. Assim que os coloquei e dei uma andada com eles me deu a impressão de um tênis velho. Calma, deixa eu explicar. Não tem aquele seu tênis velho que você adora e é super confortável? então, foi essa mesma impressão.

Logo de cara saí para fazer um treino de 16km no asfalto. O amortecimento é muito bom. É muito leve no pé e permite um bom arejamento. Senti muito conforto durante a corrida inteira e os joelhos e articulações agradeceram muito (antes estava correndo com tênis que não eram próprios para corridas, umas porcarias). Pensei que pelo fato de ser a primeira vez usando e já fazendo um treino um pouco mais longo teria algum incômodo ou bolhas. Não tive absolutamente nada, e isso se mantém até hoje. Parece que usaram a forma do meu pé para fazer esse tênis!! :-) Depois dos 1110km com eles, meus pés ainda estão inteiros, nada de bolhas, calos, nada.

Em relação a durabilidade. O que senti é que o meu par mais rodado já não me dá tanto suporte quando o treino passa de 12-15km. Até essa distância é tranquilo, mas depois disso sinto que os pés vão batendo mais "seco" no chão. Então acabo usando o par mais rodado para treinos mais curtos e deixo os menos rodados para os longões e para as provas oficiais. Comecei a sentir a perda da eficiência no amortecimento quando o par estava chegando lá pelo km 450.

Passados estes seis meses, vira e mexe faço uns longões acima de 25km. Nesses treinos mesmo os pares menos rodados eu começo a sentir também perda na eficácia do amortecimento lá entre os km 23-27 (o que pode estar relacionado ao meu próprio cansaço do treino, mas é a sensação que tenho). Mesmo assim, dá para correr numa boa, mesmo nas distâncias maiores, mas acho que se os treinos longos forem regra e não exceção, a coisa muda um pouco de figura.

Minha conclusão: É um tênis excelente que apresenta uma ótima relação custo/benefício (tendo em vista que outros tênis de corrida estão na casa dos R$500-R$900). Apresenta um ótimo amortecimento (que alguns podem achar meio "moles", mas eu gostei). É muito leve. Deixa os pés arejados durante a corrida. Os modelos que eu tenho são da primeira geração. Já saíram os Lunarglide+2 e parece que já está saindo o Lunarglide+3 nos USA.

Qualquer outra dúvida, perguntem aí embaixo que farei o possível para responder. :-)