terça-feira, 29 de novembro de 2011

II 24h de Campinas - A primeira ultra a gente nunca esquece!!!



Para começar a contar a estória dessa prova, primeiro tenho que contar como fui parar nela...

Tudo começou com um inocente convite de evento no Facebook disparado pela Lucina Ratinho que estava convidando seus contatos para participação na prova. Entrei no evento para ver exatamente do que se tratava e logo de cara vi uma mensagem colocada lá pelo Anderson Cearceu (@_JungleMan_). Acho que melhor do que eu descrever é postar aqui a troca de diálogos para que vocês possam acompanhar como colocar pilha em um amigo pode sair pela culatra!!! :-)


Como uma pilha em um amigo sai pela culatra - modo de fazer

Pela troca de diálogos deu para perceber que tanto o Anderson quanto eu embarcamos em uma baita de uma pilha cruzada. Pensei que ele fosse arregar, e acabou que fomos os dois parar lá na prova. Uma advertência aqui. Não façam isso em casa, somos profissionais treinados em colocar pilha errada e trollagem dos amigos.

Agora que já expliquei como fui parar lá, deixe-me falar um pouco sobre a prova. Esta foi a segunda edição da prova de 24h de Campinas organizada pelo pessoal da Ultrarunner eventos. A prova consiste em percorrer a maior distância possível em 24h. É realizada em circuito, neste caso, na pista interna do parque do Taquaral com extensão de 2725m. A largada ocorre as 10h da manhã de sábado e encerra as 10h da manhã de domingo. A prova pode ser realizada solo, duplas e quartetos. A exigência é que em provas de revezamento cada atleta obrigatoriamente tem que percorrer pelo menos 43km que é a distância mínima considerada como "ultramaratona".

Como tanto o Anderson como eu somos calouros em provas de 24h começamos a pegar muitas dicas com a turma mais experiente. Mesmo assim tudo na prova seria novidade. Uma coisa é você fazer treinos longos de 20-30 até 40km, outra coisa é se manter em movimento durante 24h. Não tinha a menor idéia de como iria me sentir, se sentiria sono, quanto tempo suportaria ficar na pista, etc, etc.. Mil interrogações passavam pela minha cabeça e a ansiedade na semana da prova foi terrível. Já a partir da segunda-feira já estava encontrando dificuldade em dormir. Sinceramente parecia que eu nunca tinha participado de uma prova de corrida na vida (o que para corridas deste tipo é verdade).

Os treinos "específicos" para a prova consistiram em fazer uns longôes com uma estratégia que pensei adotar durante a prova. Fazia 5km de corrida em pace bem confortável e em seguida 1km de caminhada rápida. Fiz treinos de 30km dessa forma e chegava bem inteiro no final, então achei que seria uma estratégia interessante para a prova.

Além dos treinos, outra coisa que tivemos que providenciar foi uma barraca para guardar nossas coisas e servir de apoio durante a prova. E essa barraca foi fonte inesgotável de piadinhas por conta dos amigos no twitter e facebook!!! :-)

Além da barraca também providenciamos pastilhas de reposição de sais (eletro++ da Nutrilatina) para evitar cãimbras. Também fizemos uma comprinha de coisas saudáveis como vocês podem ver na foto aí embaixo...he he he

Super saudável
"Correr é fácil, comer isso tudo que vai ser difícil!!"


Como a prova iniciaria no sábado, peguei o ônibus para Campinas na quinta-feira a noite para chegar lá na sexta pela manhã. Saí de Rio Paranaíba até a rodoviária em São Gotardo e embarquei lá perto das 20h. Cheguei em Campinas por volta das 6h da manhã e fui andando até a casa da mãe (Doravante denominada JungleMother) do Anderson onde iríamos ficar, coisa de uns 2-3km eu acho. A idéia era descansar o máximo possível na sexta, mas acabamos batendo perna o dia inteiro. Demos uma volta no Parque do Taquaral, fomos atrás de algumas coisas para usar durante a corrida, voltamos para casa, fomos almoçar, voltamos para casa, voltamos para o taquaral para armar a barraca (insira sua piadinha de armar a barraca após o sinal...piii), e finalmente seguimos para o congresso técnico e jantar de massas. Não contabilizei, mas andamos facilmente uns 15km durante o dia (coisa de calouro mesmo, ha ha ha).

A famosa barraca!!! :-)

No congresso/jantar encontramos com o Majo Yslei, amigão de Uberlândia que também iria encarar a prova. Também encontrei com várias pessoas que até então só havia conversado virtualmente, tais como a Lucina Ratinho (co-culpada da minha participação na prova), Tomiko, Márcio Villar e vários outros feras de ultramaratonas. Foi um momento que caiu um pouco a ficha do Anderson e minha. Olhamos em volta e todo mundo com a maior pinta de super atleta e nós dois de nível mirim-café com leite ali no meio.

Bora jantar!!


O jantar estava muito bom. Massas de primeira qualidade. Como já haviamos abusado não parando um segundo durante o dia, jantamos rapidamente e seguimos para casa para finalmente descansar e tentar dormir um pouco para aguentar a pedreira da prova. Antes de descansar, pausa para preparar os lanchinhos. Destaque especial para os sanduíches de Nutella!! :-)


Rapaz prendado!!

yes, we can!! powered by Nutella!!


A idéia era chegar lá no Taquaral por volta das 8:30 já que a largada seria as 10h. Daria para dormir até umas 7:30, acordar e fazer tudo com calma. Essa era a idéia. Lá pelas 5 e pouco o vagabu...digo o Anderson acordou e acabou acordando todo mundo na casa. Acabou que as 7:30, que era o horário previsto para acordarmos, já estávamos caminhando para o Taquaral. :-)

Indo para o Taquaral as 7h da madruga

Acabou que no final das contas foi bom ter chegado cedo por lá. Deu para tirar várias fotos com novos amigos e já adiantar o trabalho da coleta de sangue. Já explico. Um professor da UFTM está conduzindo uma pesquisa sobre o impacto das corridas de ultraendurance no corpo humano e pegou alguns "cobaias" voluntários para participar. Para isso era necessário realizar alguns testes, incluindo aí a coleta de sangue pré e pós prova. O Anderson e eu participamos. O Majo ficou com medinho!!! :-) Além da coleta de sangue corremos com um frequencímetro para medição calórica da prova inteira.




Eu com a Tomiko


Trio de três!!! :)


Nem doeu... :-P

Seguuuuura!!!

Olhem aí os culpados de eu estar aqui

Após esse período de fotos e de ir conhecendo vários outros atletas, resolvi dar uma deitada para descansar um pouquinho antes de começar a prova. Faltavam uns 40 minutos para a largada.

momento: "O que que eu tô fazendo aqui???"



Alguns minutos depois apareceu alguém chamando do lado de fora da barraca. Era a irmã, cunhado e sobrinhos do Anderson procurando por ele. Acabei levantando e fui com eles já para perto do local de largada procurá-lo.

Como faltava pouco tempo para a largada, já fiquei por ali mesmo e aproveitei para fazer mais algumas fotos e gravar esse videozinho aí embaixo.











Na sequência gravei os primeiros passos da largada em outro vídeo.






Fiquei com a câmera só nessa primeira volta e assim que passamos pelo pórtico pedi para que a irmã do Anderson a guardasse. Queria ficar com o mínimo possível de coisas para carregar durante a prova. Espero que a organização libere bastante fotos depois.

Primeira volta
 
Fechando as primeiras voltas


Bom, o relato daqui para a frente são coisas e sensações que foram acontecendo durante a prova. No início fomos (Anderson e eu) correndo juntos em um pace bem confortável nos primeiros 10km. A partir daí comecei a intercalar 1km de caminhada a cada 5km e o Anderson seguiu correndo direto com o Majo que já havia nos encontrado nessa hora. Fiquei intercalando corridas(mais) e caminhadas(menos) durante essa parte inicial da prova. Em algum momento, se não me engano um pouco depois dos 20 e poucos km, acabou que o Anderson e eu estávamos na mesma volta novamente. Ele deu uma parada para trocar tênis e um mergulho na piscina de gelo e acabei o alcançando. Seguimos juntos a partir daí e fechamos a primeira maratona em aproximadamente 5h e pouco. Um ritmo até forte para meu propósito de fechar a prova com 120km.

Nesse ponto da prova ainda estávamos inteiros e muito bem, mas o sol e calor estavam muito pesados. Acabou coincidindo que durante um trecho em que não havia nem uma sombrinha para proteger dos 40 graus que faziam na hora, tanto o Anderson quanto eu sentimos um princípio de mal estar. Não sei explicar direito, mas deu uma fraqueza súbita durante aquele trecho. A partir dali decidimos dar uma aliviada na quantidade de corrida e priorizar mais caminhadas em um ritmo bom para esperar o sol e a temperatura baixar e poupar perna para correr a noite com temperatura mais agradável. O engraçado foi que o timing da organização foi perfeito. Bem quando completamos essa volta em que me senti um pouco fraco, na "tenda da comida" começaram a servir coca-cola e sanduíches. Foi a salvação!!! :-)

Mesmo sem sentir mais nada, continuamos nessa estratégia de priorizar um pouco mais as caminhadas fortes com o sol alto. Já no meio da tarde, algumas nuvens mais escuras estavam trazendo promessa de chuva, mas aparentemente elas se afastaram do Taquaral e parecia que não choveria mais. Eu estava esperando uma definição do tempo para decidir se trocaria a roupa ou não. Se chovesse logo não teria sentido trocar a roupa naquele momento. Quando o tempo aparentemente estabilizou fiz minha parada para um mergulho na piscina de gelo e a troca de roupa. Coloquei uma calça e outra camisa Twittersrun (levei todas..he he), troquei meia e tênis e voltei para a pista.

Foi o sol começar a sumir e as nuvens e vento voltaram com força total e logo começou a chover. Começou chovendo pouco no início, mas não demorou muito para o Taquaral começar a parecer cena de filme catástrofe. Dei uma acelerada para fechar novamente a volta e pegar uma capa de chuva. Como só tinha levado 2 tênis, não queria molhar o segundo par. Vai que a chuva demorasse pouco e aí ficaria sem um tênis bom para usar. O nike que comecei a corrida já tava pedindo arrego naquele ponto, havia sobrado só o nimbus. Olhei em volta, peguei o par de havaianas que havia levado e fui para a pista. Choveu e choveu muito nessa hora. E foi chuva, vento, relâmpago, trovão, tudo junto. A pista foi só esvaziando. Quanto mais a chuva piorava, menos pessoas na pista. E lá estávamos o Anderson, o Majo e eu dando voltas e voltas. Para quem tinha pego 40 graus durante o dia enfrentar temperaturas abaixo dos 15 com chuva e vento a noite não foi nada fácil. Como diz o ditado "é bom porque é ruim, se piorar melhora!!". Chegou um ponto em que só identificavamos na pista atletas que estavam participando do revezamento, os corredores top e os 3 sem noção aspirantes a ultramaratonistas em sua primeira prova. Para saber em que categoria nós estávamos, vai uma dica, nós não estávamos no revezamento e nem somos corredores top ;-).

E noite foi avançando e nada da chuva parar e nós lá dando voltas. O chão estava lama pura. Muitos trechos escorregavam bastante. Também tinha trechos com pouca iluminação, o que atrapalhava mais ainda evitar poças mais fundas de lama. Em um ponto o Anderson e Majo seguiram em um ritmo mais forte e eu fiquei para trás. Estava trincando de frio e batendo queixo durante todo o tempo. Decidi então parar na barraca e pegar mais umas camisas para vestir e tentar me aquecer. Entro na barraca, vou tateando para encontrar a bolsa (tudo completamente escuro). Acho a bolsa, abro o zíper, procuro as camisas e minha mão volta completamente molhada. A barraca xing-ling não aguentou a chuva e entrou um mundo de água lá dentro que empoçou bem onde estava a bolsa com minhas roupas. Consegui achar umas 2 camisas mais ou menos secas e coloquei as duas por cima da que já estava usando e voltei para a pista. Acredito que a tática funcionou e a partir daí já foi mais fácil de continuar. A chuva também foi dando uma trégua já de madrugadinha e aos poucos o chão também foi melhorando. Naquela hora eu já estava com uma baita saudade dos 40 graus. No final das contas foi muito bom ter continuado durante a noite inteira apesar de ter sido bem sofrido. Isso rendeu para mim perto de uns 30-40km na prova.

Quando a chuva realmente parou, voltei à barraca, tirei a capa de chuva, coloquei novamente o tênis e voltei para a pista. Estava quase fechando os 100km. Já era quase manhã e muita gente que havia parado durante a noite começou a aparecer novamente. Foi muito bom ver o sol levantando, renovou o ânimo, mas infelizmente não renovou meus pés. Já estava com várias bolhas principalmente no pé direito. O pé esquerdo tava zerado (#temqueverissoai). O mindinho do pé direito havia virado praticamente carne moída. Confesso aqui que esse mindinho já estava rateando desde coisa de dois meses atrás. Havia surgido uma bolha por baixo da unha que a deixou meio bamba. Mas a bolha foi embora, a unha não caiu e deixei por isso mesmo. VACILO!!! A conta veio com juros na prova das 24h. Além desse mindinho problemático, havia uma bolha na sola do pé direito incomodando bastante também. Olhei no garmin e ainda faltavam 18km para fechar a meta dos 120km que havia estipulado. Decidi continuar no ritmo que desse até  fechar os 120km.

Foi o período que mais demorou passar durante a prova. Praticamente me arrastei volta após volta para chegar nos tão desejados 120km. Quando o garmin virou e marcou os 120km eu estava a uns 200 ou 300mts de completar mais uma volta. Isso já era perto das 6h da manhã se não me engano. Completei a volta e estava com as pernas a ponto de travar. A mudança na pisada por conta das bolhas nos pés ferrou com a musculatura da perna e tornozelo. Parei na tenda de massagem para ver se melhorava e até agora não sei dizer se gostei ou odiei. Nessa hora eu estava realmente muito ruim e me arrastei para a barraca para deitar um pouco e ver se melhorava. Estava feliz por ter completado os 120km, mas por outro lado estava muito p*** por ter que parar faltando ainda 4 horas para o término da prova. Fiquei deitado um tempo lá procurando cochilar um pouco e desligar das dores nos pés. Até agora não sei dizer também se cheguei a dormir ou não. Sei que abri o olho, olhei no relógio novamente e era perto das 9h. Só deu tempo de ligar o foda-se e voltar para a pista. Iria dar outra volta nem que fosse rastejando. Peguei de novo as havaianas e fui fazer zombie walking na pista. Acho que demorei incríveis 40 e poucos minutos para andar aqueles quase 3km. Chegando perto de completar a volta, o organizador já estava parando o pessoal pois não daria tempo para mais uma volta. O costume é fechar o pórtico quando isso acontece e todos os atletas cruzam juntos conduzidos pelo campeão da prova a frente. Não dá para descrever a emoção desse momento. É sensacional. Um orgulho tremendo de ter vencido o desafio. A alegria e orgulho pelos amigos presentes na prova. Passa o filme da prova inteiro na cabeça em milissegundos e você se lembra exatamente de cada sensação, cada pedra que pisou, cada poça que te molhou, dos rostos de todos os atletas com quem conversou em parte do caminho, enfim, volta tudo e você só sabe que valeu muito a pena ter feito tudo isso.

Antes...


....Depois (zombie walk)
Logo que acabou só pensava em tomar um banho e deitar em uma cama. Fui junto com a irmã, cunhado e mãe do Anderson até a barraca para ajudar a desmontar a bagunça. Arrumamos tudo e como só estávamos com um carro e teríamos que fazer duas viagens, acabei indo na frente para chegar, tomar um banho e desabar na cama. Carregamos toda a tranqueira para o carro e fomos para casa. O banho quente foi uma beleza. Ainda estava sentindo frio da noite na chuva. Banho tomado deitei na cama e apaguei.

Não sei quanto tempo depois, mas acordei com um alvoroço perto de mim. Abri o olho e vejo o Anderson agitando um negócio na mão e falando algumas coisas que não estava entendendo. Tava grogue de sono ainda. Quando a vista desembaçou vi que ele estava com um troféu na mão. Se não me engano falei algo como "caraca, parabéns, sabia que você ia pegar uma boa colocação, correu muito"... Aí só deu para ouvir um "Ô mané, esse troféu é seu". WTF!!! Essa frase foi melhor que cafeína na veia. Sono passou na hora, ha ha ha. Fiquei um tempo ainda sem entender como havia conseguido pegar classificação na categoria, mas aconteceu. Quinto lugar na categoria 30-34 anos. Aí o Anderson me informa que os 3 patet..digo os 3 calouros em ultramaratonas, ele, o Majo e eu conseguimos troféu nas respectivas categorias. Felicidade geral.

Mais uma para conta!!! Primeira de Ultra

My Preciousssssssssss

Participar dessa primeira ultramaratona foi um tremendo de um aprendizado e posso dizer que foi realmente uma experiência de vida. Dizem que fazemos muitos amigos participando de corridas, nesse caso eu praticamente ganhei mais um irmão (e outra mãe, né Anderson?? :-) ).

Fechei a prova com 123km. O frequencímetro que usei para a pesquisa acusou a perda de 10 mil e poucas Kcal. Quinto na categoria de idade de em 47 no geral. Nada mal para quem tem menos de um ano de vida em corridas, né?? :-)

O Anderson mandou bem demais e fechou com 160km e ficou em 10 geral e quarto na categoria. O Majo fez 144km e ficou em 27 no geral e quarto na categoria.

Agora é juntar todo o aprendizado e traçar novas metas para a próxima. Quem sabe não dá certo participar das 24h dos Fuzileiros Navais no RJ??? :-)




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estréia em Ultramaratona - 24h de Campinas

 Neste próximo fim de semana, nos dias 26 e 27 de novembro(2011) exatamente as 10h da manhã no sábado começará a minha primeira ultramaratona. Será a prova das 24h de Campinas. Na primeira vez que fiquei sabendo da existência dessa prova foi em uma entrevista que vi no youtube contando um pouco da estória da Lucina Ratinho. Na entrevista essa simpatia de pessoa que é a Lucina colocou um repórter muitos anos mais novo do que ela no chinelo na participação da prova. Como eu estava iniciando minha vida de corredor na ocasião nunca imaginei que participaria de uma prova desse tipo. Na época não corria direito nem 10km (isso foi em janeiro deste ano - 2011).

Na medida em que fui tomando gosto por correr distâncias maiores durante o ano essa prova sempre me voltava na cabeça. Foi então que um belo dia no facebook aparece um convite de evento para, adivinhem!! Exato, participar da 24h de Campinas. E um doce para quem adivinhar de quem partiu o convite. Estava lá "Lucina Ratinho"!! Entrei no evento para dar uma olhada na turma que iria participar e dei de cara com uma mensagem do amigo Anderson Cerceau (@_jungleman_) dizendo "Espero estar pronto para participar no próximo ano, porém ainda preciso gastar muita sola de sapato antes de alçar vôos mais ambiciosos". Como sei que o sujeito é corredor de primeira já fui botar pilha para ele participar soltando um "Deixa de ser muleque que você dá conta sim" e emendei com "Fala que vai que eu vou". Aí não é que o sujeito resolveu encarar!! :-)



Agora estou aqui esperando ansiosamente o início dessa prova que vai ser uma tremenda de uma novidade. O número mágico é chegar na marca de 120km. Espero que tudo ocorra bem e que depois deste fim de semana eu possa colocar uma ultramaratona no currículo.Nada mal para menos de um ano de corridas!!!


Vamos que vamos!!! :-)


Para deixar um gostinho, segue um vídeo da edição passada da prova.